Jornal mural
Edição 01 - Ano 01 - Volume I Ribeirão Preto, São Paulo, 12 de maio de 2010
homogeneidade e em meio à realidade educacional não adianta insistir em sistemas de repetição. A quantidade de informação que chega a nós todos os dias é nauseante, e os conteúdos se apresentam de todos os lados como que tendo vida própria. Entendo então, que na escola, não se aumente simplesmente a náusea das tantas informações ainda não digeridas com ainda mais conteúdo, mas que proponha caminhos através de questionamentos legítimos que levem o educando a um caminho mais excelente, ou seja, à garimpagem - dentre toda a informação obtida. Há autores que também discutem esta temática, vejam o que deve ser uma escola sob a ótica de Paulo Freire e Rubem Alves: .Do Educador Brasileiro Paulo Freire: A Escola é: o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios,
salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima: Coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados". Nada de conviver com pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela. Ora, é lógico... Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz. Fonte: (http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1 600)
Do teólogo e escritor Rubem Alves: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas“ Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los