John Ruskin foi um escritor e um crítico britânico. A postura de Jonh Ruskin é bem clara, pois o seu pensamento vincula-se ao Romantismo, movimento literário e doutrinário (final do século XVIII até meado do século XIX), e que dá ênfase a sensibilidade subjetiva e emotiva em contraponto a razão. Esteticamente, Ruskin apresenta-se como reação ao Classicismo. Na sua definição de restauração dos patrimônios históricos, ele considerava a real destruição daquilo que não se pode salvar, nem a mínima parte, seria uma destruição acompanhada de uma falsa descrição. Autor inglês do Século XIX, apresentava idéias opostas às de Le-Duc. Defendia a não intervenção nos monumentos antigos, por considerar que quaisquer interferências imprimem novo caráter à obra, tirando sua autenticidade. A partir da visão de Ruskin a história e a condição atual devem ser maximamente respeitadas, admitindo-se somente intervenções de conservação. Escritos "Podemos viver sem a arquitetura de uma época, mas, não podemos recordá-la sem a sua presença. Podemos saber mais da Grécia pelos seus destroços e de sua cultura que pela poesia e a sua história. Deve-se fazer história com a arquitetura de uma época e depois conservá-la. As construções civis e domésticas são as mais importantes no significado histórico. A casa do homem do povo deve ser preservada, pois, relata a evolução nacional, devendo ter o mesmo respeito que o das grandes construções consideradas por muitos importantes. Mais vale um material grosseiro, mas, que narre uma história, do que uma obra rica e sem significado. A maior glória de um edifício não depende da sua pedra ou de seu ouro, mas sim, o fato de estar relacionada com a sensação profunda de expressão. Uma expressão não se se chegaria a inúmeras conclusões. A restauração é a destruição do edifício, é como tentar ressucitar os mortos. É melhor manter uma ruína do que restaurá-la." Segundo Ruskin, a melhor forma de destruir um monumento é restaurá-lo. A