John Locke
O homem era naturalmente livre e proprietário de sua pessoa e de seu trabalho. No entanto, o trabalho era, pois, na concepção de Locke, o fundamento originário da propriedade. Se a propriedade era instituída pelo trabalho, este, por sua vez, impunha limitações à propriedade. Esse foi, para Locke, o processo que determinou a passagem da propriedade limitada, baseada no trabalho, à propriedade ilimitada, fundada na acumulação possibilitada pelo advento do dinheiro.
O contrato social: Em Locke, o contrato social é um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado de natureza. O contrato social leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato social, que realiza a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil.
Da propriedade: Deus deu a Terra a todos os homens em comum, para que estes se utilizassem e se apropriassem de todos os recursos necessários para a sua sobrevivência. A terra era de todos os homens e cada homem era propriedade de si, portanto, o trabalho do seu corpo lhe pertencia (ideia de que a propriedade privada inicia-se com o trabalho).Locke explica a evolução do sentido de propriedade em relação à terra, como era a relação antes, em que o homem apenas consumia o que já estava pronto, juntando tudo o que podia (mas só até o que dava pra consumir) para trocar por outras coisas, sem acumulação. Até a origem do dinheiro, da troca de produtos pela valorização e a troca destes “por um bocado de metal”, isto é, o dinheiro. Ele comenta da origem do dinheiro, que possibilitou a ampliação da propriedade.
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