john locke

Memórias póstumas de Brás Cubas

Ponto 1
Brás Cubas em sua infância conta que era travesso e endiabado, e fala sobre seu envolvimento com um amigo de escola,Quincas Borba.
Após retornar da Europa,onde estudava,Brás Cubas se vê rico e jovem.Passa por uma relações amorosas com Virgilia,esposa de um político local,e posteriormente com Nhã Loló,porém o romance não dura muito devido ao falecimento da moça.
Já em meia idade,Brás Cubas passa o resto de sua vida na política sem paixão e desventuras.Narra de forma depressiva sobre não ter deixado filhos ou algum tipo de legado de sua passagem na terra.
O Romance machadista conta a história de Brás Cubas por meio de uma auto narrativa de um personagem já morto sobre sua vida e suas memórias.O fato de Brás Cubas se posicionar como um defunto-autor nos leva a crer que o relato seria dominado pela imparcialidade,uma que o autor não necessita mentir visto já estar falecido,porém o mesmo não acontece,uma que o narrador ironiza e satiriza situações e acontecimentos ao longo da narrativa.

Ponto 2
Ironia é a figura de linguagem que consiste em se dizer o contrário do que pensa, sente ou fez, com o objetivo de satirizar algo.Ela está presente em diversos trechos do livro,tais como :
(CAP 1) “ Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma Sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia - penetrava um chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia do discurso que proferiu à beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a