JOHN LOCKE
John Locke foi um importante filósofo inglês, considerado um dos líderes da doutrina conhecida como empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do iluminismo.Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford, onde foi também professor, lecionando grego, filosofia e retórica. Em 1683 foi morar na Holanda, retornando para a Inglaterra somente em 1688. Em 1696 foi nomeado ministro do comércio. Permaneceu neste cargo até 1700 e precisou deixá-lo por motivo de doença.
VISÃO POLÍTICA DE LOCKE
Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para ele, a soberania não residia no Estado, mas na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa e recebeu, por isso, forte oposição da Igreja Católica. Para Locke o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário, sendo o Legislativo, por representar o povo, o mais importante. Embora defendesse que todos os homens eram iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. Segundo Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas caso suas vidas fossem mantidas, deveriam trocar a liberdade pela escravidão.
O “GENTIL HOMEM”
Na obra “Alguns pensamentos sobre a educação”, Locke propõe a formação do “gentil homem”, visando o desenvolvimento do homem virtuoso desde a educação infantil a fim de adquirir bons hábitos. Para ele, a base da educação é o incentivo ao aprendizado com prazer, exercitando os princípios físicos, morais e intelectuais, menosprezando a pedagogia do medo e da dor, não aprovando o castigo e sim o estado feliz, sendo capaz de agir segundo a razão. Valorizando a aprendizagem de um oficio para desafio e superações, sua proposta educacional concentra-se no caráter.
EMPIRISMO (DO GREGO EMPEIRIA =