John Locke

593 palavras 3 páginas
John Locke (1632-1704) foi um pensador que exerceu muita influência no seu tempo, inspirando pensadores iluministas e sendo, até hoje, usado na pedagogia. Locke fazia parte da Royal Society of London for the Improvement of Natural Knowledge (Real Sociedade de Londres para o Progresso do Conhecimento Natural), que, na época do surgimento do capitalismo teve uma importância enorme. Para se progredir no novo modelo econômico era preciso um conhecimento pragmático e nada metafísico, aí entra a ciência experimental e a filosofia empirista; contudo, a crítica a metafísica também tinha um caráter político, já que a metafísica era defendida pela monarquia e pela igreja.
Para Locke a filosofia e a ciência estão intimamente ligadas, sendo que, a primeira abriria caminho para a construção e consolidação da segunda. Ambas teriam como objetivo o progresso da humanidade. Como bom empirista, Locke afirma que todas as nossas ideias vem da experiência. Assim, ele revoluciona o pensamento de Descartes de ideias inatas, ou seja, que já nascem com o homem. Afirma que todo o conhecimento é adquirido ao longo da vida do ser e até mesmo conceitos que são aparentemente inatos como Deus e infinito vem por meio da experiência e só não nos lembramos desta, porque foi vivenciada na infância, sendo assim uma experiência que passa despercebida pela memória. De acordo com Locke, a mente seria tabula rasa (como uma folha em branco), onde não há conhecimento nenhum, mas se pode adquiri-lo (obviamente, só por meio da experiência). Esse conhecimento viria da maneira como articulamos as ideias. Para Locke, as ideias são a representação dos objetos externos na nossa mente, que deixam suas marcas na mesma (dizendo isso, ele mostra que não são os objetos verdadeiros que estão na nossa mente, e sim, as percepções que temos destes, assim, não podemos conhecer a essência das coisas). O conhecimento também poderia vir quando a mente usa as ideias vindas da experiência sensível para refletir e produzir

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