John Edgar Hoover
Praticamente intocável durante sua longa carreira, no final de sua vida passou a ser alvo de críticas da sociedade. Na década de 1960, passou mais tempo censurando o telefone de congressistas e perseguindo líderes do movimento negro do que combatendo criminosos comuns de fato.
Muitos escritores o citaram em suas obras, entre eles Robert Ludlum no romance O Arquivo de Chancellor, onde sua morte é detalhadamente descrita como um assassinato. Em 2011, foi feito um filme baseado na sua história, intitulado "J. Edgar (filme)". No filme o ator Leonardo DiCaprio interpreta John Edgar Hoover.
Em 19 de janeiro de 2014, o historiador norte-americano Alfred W. McCoy publicou um resumo de seu trabalho de pesquisa sobre a História e os precedentes da espionagem nos Estados Unidos e seus propósitos e objetivos ao longo dos anos, analisando as revelações de Vigilância Global iniciadas em junho de 2013 com base nos documentos fornecidos por Edward Snowden.
Faz um estudo comparativo da vigilância global à luz das táticas de Edgar Hoover para se manter no poder do FBI e aborda o que vê como os reais objetivos do sistema de vigilância da NSA, analisando a perda da hegemonia econômica norte-americana e os meios que os Estados Unidos utilizam para se manter como a nação mais poderosa do mundo.
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