Jogos e brincadeiras na aprendizagem
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R.A.:
RESUMO
O presente artigo visa contribuir com educadores, pais e pessoas interessadas no desenvolvimento da relação ensino-aprendizagem das crianças por meio de situação de jogos e brincadeiras. Compreende o lúdico como um excelente suporte para o desenvolvimento da autonomia, imprescindível para a aprendizagem, e a brincadeira como uma atividade que proporciona à criança o desenvolvimento global e ajuda na resolução de problemas e conflitos, bem como, desmistificar a educação infantil como único palco para a ludicidade.
PALAVRAS CHAVES: brincadeiras, ensino-aprendizagem, ludicidade, jogos.
INTRODUÇÃO
As crianças brincam independente de que a ensinem ou permitam. Quando chegam à escola, são convidadas a seguir regras e aprender a conviver socialmente. Vão aprender ler e escrever e as brincadeiras são deixadas de lado, afinal, os pais não mandam os filhos à escola para brincarem. Assertivas com essa foram consideradas como indiscutível por pais e alguns professores até a década de 30, porém nessa mesma época foram introduzidos os jogos na escola primária como suporte pedagógico. (KISHIMOTO 1993). Mas apesar de comentários como esse, pudemos observar com Almeida (1987) que pensadores como Platão ( 427- 348 a.c. ) já defendia a ludicidade como valor educativo. Platão compreendia que a Matemática deveria ser ensinada às crianças, no grau elementar, de maneira atrativa em forma de jogo. Esse artigo tem a pretensão de mostrar que o brincar auxilia as crianças a desenvolver confiança em si mesmo, bem como em suas capacidades. Em situações lúdicas os alunos têm a oportunidade de explorar conceitos tais como a liberdade, fazendo com que ele desenvolva a autonomia, tão importante para aprender. Assim, para Machado( 1994, p. 37): “.... o brincar é um grande canal para o aprendizado, senão o único canal