Jogos tradicionais: em busca da ressignificação de sua práxis (parte i)
Um bom docente é aquele que torna não indispensável, mas que consegue fazer com que seus alunos aprendam com a sua ajuda e juntos construam novos conhecimentos.
De modo que os professores desmistificam o próprio conhecimento, e entregam a fonte de poder para os alunos que outras profissões guardam tão zelosamente.
Texto baseado em Labaree (2000), interpretado e adaptado Nóvoa e modificado por Patrícia Menezes. É a primeira vez que escrevo um texto rindo e chorando ao mesmo tempo. Meu riso e meu choro, não são externos sem sentido, são de satisfação! Satisfação que transborda de mim, em decorrência daquilo que luto a 5 anos, desde que iniciei minha carreira na docência. E, como é a primeira vez que isto me acontece, me sinto assim tão feliz, tão realizada, que estou dividindo com vocês esta alegria. Minha carreira profissional está em momento especial, assim como a minha vida pessoal e, como uma possui correlação com a outra, estou em um momento muito feliz. Sei o que passei para conseguir chegar até aqui. E não foi (e não é) fácil continuar acreditando, lutar em nome dessa mudança e não se render diante do que parece impossível é uma tarefa quase hercúlea. Quando saímos da universidade nos sentimos feito aquele personagem de desenho animado, pensamos: “VOU DOMINAR O MUNDO”, ou melhor, vou mudar a visão de Educação Física da sociedade, vou mostrar para os tios/tias da bola como é que se faz, vou acabar com essa história de apito nas aulas e de separar as meninas dos meninos, sou adepto da cultura corporal etc, etc, etc. SOU CAPAZ DE MUDAR TUDO... Um mês (às vezes até antes) lá está você se deixando “ser dominado” pelos seus alunos, usando apito, separando as meninas dos meninos, deixando-os fazerem o que querem nas suas aulas porque eles não aceitam sua metodologia, acham estranho, não gostam, não compreendem e por isso preferem ir para a sala de aula escrever do que fazerem as