Jogos Competitivos e Cooperativos
Sabe-se que a sociedade moderna é baseada no consumo e orientada para a produtividade, portanto dentro deste contexto, muitas vezes o único caminho que surge é o da competição. Muitas pessoas dizem que competir faz parte da natureza do homem, em que a busca pela vitória torna-se extremamente importante para o seu ego, enquanto que amor, união e cooperação são valores menosprezados. Em nossos dias, crianças são ensinadas pela mídia a festejar a vitória e chorar na derrota, a pensar que alegria e triunfo de poucos é possível com o fracasso de muitos e que nesta sociedade, o importante para sobreviver é procurar seus interesses, vivendo cada dia mais no individualismo.
Um dos locais em que tem sido presenciada essa maneira de viver é a escola, na qual sem perceber tem reforçado valores como: ser o melhor, colocar o foco no resultado (ganhar ou perder) e não no processo e na qualidade. Com isso, reforça atitudes e posturas competitivas.
Segundo Cortez (1999), para transformar essa realidade e tornar a escola um ambiente alegre, agradável de estar e aprender, é necessário mudar a prática pedagógica, utilizando atividades que valorizam as experiências e desejos dos alunos e jogos que criam oportunidades para seu desenvolvimento físico, moral e intelectual garantindo, dessa forma, a formação de um indivíduo com consciência social, crítica, solidária e democrática. Pela sua função educativa, o professor de educação física, tem o compromisso de difundir valores positivos para que seus alunos entendam que a verdadeira vitória, não necessariamente depende da derrota dos outros, e que o importante é que se desenvolva por meio da compreensão das habilidades e potenciais de cada um, para que todos tenham importantes papéis na realização das tarefas conjuntas (FILHO e SCHWARTZ, 2006).
Um dos precursores dos jogos cooperativos, afirma que: A diferença principal entre jogos competitivos e cooperativos é que nos jogos cooperativos todo mundo coopera e todos ganham