JOGO NA PROPOSTA CURRICULAR
Jogo
O jogo é considerado uma atividade em que a criança se exercita e se distrai, de forma alegre e quase sempre prazerosa, proporcionando liberações de energias acumuladas, além de contribuir para o desenvolvimento de aspectos importantes na formação da personalidade. A criança que joga ou brinca de uma forma individual num primeiro momento, centrada em si evolui para formas coletivas de relacionamento em grupo, e nestas supera até mesmo o adulto. Ao se referir no papel do brinquedo no desenvolvimento infantil, apresenta que esse pressupõe uma situação imaginária e necessariamente possui regras. São essas características que definem o jogo. Ocorrem mudanças no desenvolvimento do próprio brinquedo que passa de uma predominância de situações imaginaria para a de regras. A situação imaginaria está, em principio, intimamente ligada a situação real. A criança pequena brinca reproduzindo situações reais, vivenciadas por ela no seu dia a dia, sem separar a situação imaginaria da real. Em idade escolar, os jogos com regras claras despertam maior interesse nas crianças. Possibilitar a elaboração e reelaboração do conhecimento, mudando regras, envolvendo o lúdico, oportunizando o jogar na escola, partindo do concreto para o imaginário. É isso que nos professores de educação física temos que levar ate as escolas, fugindo das regras e também autorizar as próprias crianças a “criarem” novas regras, escapando do comum nas escolas que é o futebol. Enquanto mediador, o docente deve ter clareza da importância do jogo para o desenvolvimento infantil, na apropriação do conhecimento, hábitos, habilidades e valores. Seguir regras pode constituir-se num caminho difícil e o resultado desfavorável pode causar imenso desprazer. É sabido que o individuo se humaniza na convivência com outros seres humanos. Nesta relação, ele aprende a colaborar, repartir, ceder, expor suas idéias e compartilhar suas experiências.