Joao
Isto ocorreu no Brasil na década de 70, em uma época em que a valorização das decisões eram submetidas à instância de um local privilegiado. O Brasil especificamente vivia uma fase de disputas políticas e ideológicas, em fase de democratização da nação. Com isso essa fase caracterizou-se por existirem pequenas experiências de desenvolvimento local e territorial. Neste período ainda, que estende até o ano de 1988, existia a preocupação da participação da comunidade efetivamente, buscando a democracia como ferramenta de desenvolvimento, isso mostrou que as instâncias subnacionais, poderiam descentralizar as decisões das estratégias em moldes alternativos e não centralizadores como acontecia no regime militar. Nesta época os municípios não possuíam sequer lei orgânica, as câmaras tinham poder limitado, e os municípios sofriam com as poucas verbas que o governo federal disponibilizava, o país era desenvolvido através dos grandes projetos ideológicos a âmbito nacional.
A partir do ano de 1989, os municípios tiveram seus tributos e capacidade de financiamento ampliado, inclusive aumentando sua autonomia no quadro nacional. Com isso, a participação dos municípios tornou-se mais visível. Apesar da melhora, não foi possível aos municípios tornar-se protagonistas do desenvolvimento local, por conta da necessidade de atender as demandas urbanas básicas de infraestrutura, antes oprimidas. Ao mesmo tempo o governo federal e estadual, lutava contra a inflação e déficits, deixando o desenvolvimento local dos municípios de lado. Em 1993, com a crise do desemprego, e um governo local caracterizado por ser gestor de crises sociais, e ser executor de políticas e infraestrutura