Joana D'arc
DIREÇÃO: Luc Besson
ELENCO: Milla Jovovich, John Malkovich, Faye Dunaway, Dustin Hoffman; 124 min.
RESUMO
O filme retrata a figura de Joana D’Arc, através de uma aventura estilizada e uma versão mais humanizada do mito que se tornou a jovem de origem camponesa que conseguiu exaltar o nacionalismo francês, na luta contra os ingleses durante a Guerra dos 100 Anos (1337-1453).
Nesta megaprodução de US$55milhões, Joana é retratada desde sua infância, quando já apresentava um comportamento estranho, tendo visões e ouvindo vozes, além de frequentar regularmente o confessionário.
Depois do assassinato de sua irmã por um guerreiro inglês, a virgem transforma-se numa religiosa sanguinária e mística, conseguindo com seu fervor nacionalista, um exército do rei que liberta Orléans dos ingleses. Nas batalhas Joana deposita sua fé apenas em Deus e em seu nome promove matanças, derramando-se em lágrimas diante dos cadáveres. O filme chega a sugerir que sua fixação bélica seria produto da sexualidade reprimida na infância e nesse sentido suas tensões passam a ser direcionadas para a guerra e para religião. Traída e aprisionada em sua própria terra, Joana é vendida aos ingleses e acusada de heresia e bruxaria é condenada pela Igreja e queimada viva em Ruão no ano de 1431.
Ao transformar-se num mito a figura de Joana D’Arc, como tantas outras, são manipuladas para atender os mais variados interesses no decorrer da história. Joana D’Arc, a mais popular figura histórica da França, virou sinônimo de patriotismo durante a Revolução Francesa (1789), foi canonizada pelo Vaticano em 1920 e hoje é venerada por políticos como Jean-Marie Le Pen, líder da Frente Nacional (partido nacionalista francês de extrema direita).
CONTEXTO HISTÓRICO
Joana D’Arc surge na história da França durante a Guerra dos 100 Anos (1337-1453)entre franceses e ingleses. Encontramos dois motivos fundamentais para a guerra. O primeiro