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Filho de um industrial judeu, Max Horkheimer nasceu em 14 de fevereiro de 1895, em Stuttgart, na Alemanha. Horkheimer defendeu o doutorado em 1922, sob a orientação do filósofo kantiano Hans Cornelius, com um trabalho sobre a antinomia do juízo teleológico. Três anos depois, daria seguimento aos seus estudos com um trabalho sobre a crítica do juízo em Kant.
Influenciado por seu amigo Friedrich Pollock (sociólogo e economista alemão), associou-se, juntamente com Theodor Adorno, à criação do Instituto de Pesquisas Sociais, instituição dedicada à pesquisa interdisciplinar entre filósofos, sociólogos, estetas, economistas e psicólogos, mais conhecido pelo nome de Escola de Frankfurt e do qual se tornaria diretor, sucedendo o historiador austríaco Carl Grünberg. São dessa época a obra "Materialismo, metafísica e moral" e vários artigos publicados na famosa Revista de Pesquisa Social.
Em 1933, com o fechamento, pelos nazistas, do Instituto de Pesquisas Sociais, Horkheimer foi obrigado a abandonar a Alemanha, passando pela Suíça e chegando à Universidade de Columbia, em Nova York, nos EUA, onde instalou o Instituto.
No início da década de 1940, Max Horkheimer escreve, junto com Adorno, o clássico "Dialética do esclarecimento" (também conhecido como "Dialética do iluminismo") e coordena um estudo sobre o anti-semitismo, além de publicar diversos artigos sobre o tema. Retornou à Alemanha em 1949, onde passou a trabalhar como professor de filosofia na Universidade de Frankfurt, reabrindo, um ano depois, o Instituto de Pesquisas Sociais.
Entre 1951 e 1953, Horkheimer foi reitor da Universidade de Frankfurt. Ele continuou com seus estudos filosóficos e sociológicos, publicando obras como "Crítica da razão instrumental" e "Teoria tradicional e teoria crítica", na qual reuniu vários de seus artigos. Durante esses anos, Horkheimer recuperou o pensamento de Schopenhauer e, também, suas relações com o judaísmo. Em 1959, ocupando a posição de professor