JEITINHO BRASILEIRO
Não fomos colonizados na ética do trabalho, como grande parte dos países europeus e os Estados Unidos, onde o foco era o desenvolvimento destas nações através do trabalho de cada indivíduo, onde cada um é responsável pela sua vida, com isto fomos condicionados ao famoso “jeitinho brasileiro”.
Hoje em dia “jeitinho brasileiro” é sinônimo para métodos ilegais para a obtenção de privilégios, ou a mais famosa corrupção. O brasileiro é um povo corrupto, que sente uma espécie de orgulho por ser falcatrueiro, se acha melhor por ser desse jeito desprezível. Mas pior do que ser assim é não se admitir assim. Além de corrupto em sua essência, o povinho brasileiro é hipócrita.
Os programas de televisão estão cheios de pessoas que reclamam da corrupção dos políticos que afanam o mísero dinheiro dos medíocres brasileiros passivos que vivem reclamando dos crimes do colarinho branco, que não perdem tempo em apontar o dedo acusador e já ir dando o veredicto: são todos bandidos desonestos, que roubam o povo, que querem se dar bem às custas dos outros. Apontar o dedo todo mundo quer, mas ter o dedo apontado para si, quem se habilita?
Desde mais pequenos na estrutura da pirâmide brasileira até as mais alta autoridades a ideia é: passar o próximo para traz, “dar nó em pingo d’água”, ou seja levar vantagens em tudo que for possível não importa como.
O mesmo brasileiro que chama os políticos de ladrões é o que fura uma fila quando encontra um conhecido numa espera quilométrica; o mesmo estudante que protesta de forma violenta e desorganizada contra o aumento da