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934 palavras 4 páginas
A carta 28 – Calcular o Incalculável, relata sobre os riscos que acontecem hoje na nossa sociedade e como se diferenciaram da época passada, e quais foram os seus principais objetivos em calcular o risco que parece ser algo tão imprevisível e incalculável. Ulrick Beck , sociólogo alemão, define o risco como o amalgamar o conhecimento com o não saber dentro de um horizonte semântico da probabilidade, ou seja, juntar nosso conhecimento em um horizonte de conteúdos com probabilidades. E como tentativa por sob controle o imprevisível e por meio da categoria “risco” acrescentou a possibilidade de controle, que intensifica a sua existência. Pode se dizer que a categoria “risco” foi a tentativa de conciliar dos pilares da consciência moderna. O primeiro pilar consiste na aleatoriedade do mundo, e a segunda na autoconfiança do tipo “nós podemos”, e o real objetivo da categoria “risco” foi tentar salvas o segundo pilar, mas não é muito fácil, pelo fato do segundo ser companhia do primeiro.
“Ter o controle” sobre a categoria “risco” se da pelo fato que essa categoria pode reunir e armazenar conhecimentos que flexibilizam seu aspecto prático e tecnológico, e que poderia levar a humanidade bem perto de uma condição de certeza ou ao menos na alta probabilidade de fazer prognósticos corretos.
1. Breve introdução à noção de risco
Existem alguns sinais nas sociedades contemporâneas que nos indicam um aumento da preocupação em torno de alguns riscos. Esta temática tem vindo a ganhar alguma visibilidade social, particularmente quando os riscos dão origem a desastres (Turner et al., 1997), a acidentes graves (Perrow, 1999; Reason, 1997) ou quando não existe consenso sobre os efeitos que eles podem produzir (Adams, 2005). A título de exemplo, a problematização da aceitabilidade social dos riscos, os factores que contribuem para a percepção de riscos e a discussão entre riscos “objectivos” e riscos “subjectivos” podem demonstrar a complexidade existente na tematização

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