Jardim Terapêutico
(Helio Márcio Honorato Lirio – 2007/02)
O Jardim terapêutico pode ser usado de forma curativa para pacientes, pois ele estimula o sentido de união com o entorno e traz uma sensação de conforto para os sentidos que são estimulados através do contato com as plantas, cores, texturas e fragrâncias.
No primeiro capítulo o autor cita a importância dos cinco sentidos que podem influenciar no bem-estar não só dos pacientes, mas como dos acompanhantes e dos próprios funcionários. Cada um desses sentidos tem a sua contribuição como no paladar pode-se trabalhar com árvores frutíferas, ervas medicinais, que proporcionarão aos nossos usuários a possibilidade de explorar o paladar; já no tato é aonde aprendemos o mundo de maneira mais concreta, podemos sentir pelo toque a textura diferenciada das vegetações trabalhadas, por exemplo; na audição pode ser trabalhada a música que tem comprovadamente um efeito terapêutico sobre as pessoas e é muito usada como forma de comunicação entre médicos e pacientes, principalmente no tratamento de crianças deficientes como autistas ou aquelas com incapacidades de aprender. Para esse tratamento é usado fontes de água porque o barulho da água provoca ruídos que são tranqüilizantes e relaxantes; o olfato tem a capacidade de nos transportar para outros lugares, capaz de nos seduzir, aonde nos jardins podemos nos guiar com diferentes aromas; já a visão é o sentido que o ser humano conseqüentemente mais depende porque grande parte das informações que chegam até nós vem proveniente da visão, a partir dessa informação podem-se usar diferentes cores nos jardins terapêuticos lembrando que as cores tem significados próprios, trazendo estímulos que talvez os indivíduos gostem ou não.
Portanto, ao projetar espaços terapêuticos podemos propor ambientes que integrem e agucem esses cinco sentidos, trabalhando com jardins com texturas, cores, aromas, ruídos tranqüilizantes além de frutas e/ ou ervas.
No segundo capítulo