Alterações Sonoras: Metaplasmo e Assimilação
DEPARTAMENTO DE LETRAS – DLA
MARCELA DE AZEVEDO MASALA - 67978
ALTERAÇÕES SONORAS:
METAPLASMO E ASSIMILAÇÃO
Introdução
A proposta deste presente trabalho é reconhecer e classificar a ocorrência de alterações sonoras como metaplasmos e assimilação em diferentes veículos de comunicação: música, placas ou impressos volantes, textos narrativos e redações feitos por alunos do ensino médio. Neste momento analisaremos o fenômeno metaplasmo e suas manifestações.
Metaplasmo trata-se de uma “mudança de forma”, processos de estruturação silábica que afetam a distribuição relativa de consoantes e vogais na palavra. Os processos que poderão ocorrer são: a eliminação ou a inserção de consoantes ou vogais, ou dois segmentos podem sofrer permuta.
Os metaplasmos se dividem em:
Metaplasmos por acréscimo: prótese, epêntese e epítese;
Metaplasmos por queda: aférese, sincope, apócope;
Metaplasmos por permuta: metátase;
Metaplasmos por transformação: vocalização, iotização, consonantização;
Outros fenômenos: dissimilação, sinérese, diérese, rotacismo, lambdacismo.
Logo abaixo, veremos na música Você vacilou do grupo Forro do Muído, a existência de alguns exemplos de metaplasmo:
*anexo 1
Neste trecho as palavras cabou e tô, tratam-se do fenômeno aférese, que significa a perda de um fonema inicial, neste caso o fonema /a/ e /s/. Há uma queda do fonema /w/ na palavra tô, mas neste caso a omissão é final, tratando-se de uma apócope.
Reconheceremos e classificaremos neste momento a presença do metaplasmo em placas. Além dos erros ortográficos e da assimilação encontrada, os quais não analisaremos no momento, há presença do metaplasmo na palavra estufamo. Esse léxico sofre um metaplasmo por queda chamado apócope, ocorrendo a queda da letra s. Muitos são os veículos que encontramos ocorrências de metaplasmos, logo, analisaremos neste momento em história em