Jardim de infância
Desde sua criação por Froebel, no início da década de 1840, estas instituições são chamadas de Jardim de Infância (kindergarten).
As professoras eram formadas na Escola Normal, também chamadas de Jardineiras Normalistas.
“[...] o papel da figura feminina também é o de educadora, entendida como extensão da ação materna; “a professora de um jardim de crianças faz, nada mais, nada menos, do que papel de uma mãe zelosa do futuro de seu filho [...]” (Bastos, 2001).
No texto de Kuhlmann (1998) é destacada a importância que era dada a rotina pelos editores da Revista, que aparece nas primeiras páginas do primeiro volume. As atividades desenvolvidas durante a semana eram organizadas a partir de tempos definidos, que poderiam durar de 5 a 15minutos, tinha-se uma crença de a atenção das crianças em uma mesma atividade não passaria dos 15 minutos, diferente das aulas de sábado que tinham um horário mais livre. O autor também cita a tradução feita por Gabriel Prestes do Guia para Jardineiras, de Wiebé, que recomenda como tempo para realização das atividades de 20 a 30 minutos. Em ambos recomendam uma constante mudança no tipo de atividades, alternando uma atividade motora com uma cognitiva ou uma atividade sentada com uma atividade de ação.
Inicialmente os jardins atenderam as crianças das elites, do sexo masculino de 3 a 6 anos.
No texto de Bastos (2001) ao descrever os materiais usados no jardim de infância cita o número de cadeiras e mesas, como não foi identificado em nenhuma outra parte dos textos, utilizamos esse número para estimar o número de alunos por classe, sendo 30 crianças assistidas por uma professora e uma auxiliar, estudante da Escola Normal (Kuhlmann, 1998).
A expansão dos jardins de infância teve forte influencia norte americano, embora tenha sua origem na Alemanha. Mas não se pode deixar de notar a influência européia, uma vez que muitos artigos publicados na Revista foram traduzidos do francês, do alemão e do italiano. No