Jair rodriguez
A vida do homem se fragmenta desordenadamente em imagens, dígitos, signos, nenhuma revolta, entre a apatia e a satisfação. Influenciou, a arquitetura, a pintura e a escultura, o romance e o resto. Resta apenas o simulacro passando por real. Mas o simulacro, tal qual a fotografia a cores, embeleza, intensifica o real, este fabrica um hiper-real, espetacular, um real mais real e mais interessante que a própria realidade.
Na pós-modernidade, o indivíduo vive banhado num rio de testes permanente. Digitalizados, os signos pedem escolha. Não uma decisão profunda, existencial, mas uma resposta rápida, impulsiva, boa para o consumo. A dama de ferro celebra as núpcias da Ciência com a Liberdade individual do burguês capitalista para gerar o Progresso, e cria o chamado Projeto Iluminista da modernidade: o desenvolvimento material e moral do homem pelo Conhecimento. As sociedades pós-industriais são levadas a produzir mais e mais rápido, em todos os setores, portanto é mais importante descobrir um programa para computarizar um torno mecânico do que fabricar milhares de tornos mecânicos.
O mundo se pulveriza em signos, o planeta é uma rede pensante, enquanto o sujeito fica um nó de células nervosas a processar mensagens fragmentárias, ocasionando a desreferencialização do real e dessubstancialização do sujeito.
Projetando formas atraentes, embalagens apelativas, o design estetiza (embeleza) o cotidiano saturado por objetos. Eles viram informação estética com suas cores, suas superfícies lisas, suas linhas aerodinâmicas, e são verdadeiras iscas de sedução. Foi contra o subjetivismo e o hermetismo modernos que surgiu a arte Pop, primeira bomba pós-moderna. Convertida em antiarte, a arte abandona os museus, as