Jackson Reda O

608 palavras 3 páginas
O início da prática do futebol feminino no Brasil começou com muitas dificuldades, porém algumas permanecem até os dias atuais. As mulheres sempre tiveram dificuldades em se impor quando o assunto trata de igualdade entre os gêneros, pois historicamente foram vistas como um ser frágil e dependente, com poucas oportunidades para provar o contrário.
A mulher é colocada em quase todos os esportes em igualdade, apenas respeitando as diferenças que existem entre os gêneros. Porém, por que no futebol é diferente?
Apesar da influência significativa que o futebol tem na cultura brasileira, a figura da mulher se apresenta de forma tímida e oprimida. Quando as mulheres resolveram "brigar" por igualdade e se agregarem ao futebol, este esporte já estava bem firmado pela sociedade machista e se encontrava em uma fase que o profissionalismo já havia sido aceito. Portanto, o futebol era visto como um esporte determinantemente masculino, "futebol é coisa para homem".
Futebol feminino, porém, mostra-se inversa à do masculino. Devido os recursos financeiros que eram requisitados para a sua prática, por falta de materiais específicos entre outras causas.
Em 1965, o Conselho Nacional de Desportos delibera que as entidades desportivas devem seguir a seguinte norma em relação à prática esportiva das mulheres: "Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, pólo, halterofilismo e beisebol". Hoje, essas normas não têm validade, mas ainda há muito que mudar.
Hoje ainda não é possível afirmar que as dificuldades daquela época foram vencidas. Isto considerando que a sociedade ainda discrimina a mulher que mostra um interesse na prática. Pode-se afirmar esse fato através de análises feitas no campo sociológico. Por exemplo, a sociedade em geral age dessa forma: quando uma criança nasce ela é condiciona desde cedo e de acordo com a configuração de seus órgãos sexuais, a agir de tal forma, ter certas preferências. Se for menino ganham

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