jacaranda
De acordo com o Sistema de classificação de Cronquist, a taxonomia de Dalbergia brasiliensis obedece à seguinte hierarquia: Magnoliophyta (Angiospermae)
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae)
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae (Leguminosae: Papilionoideae)
Espécie: Dalbergia brasiliensis Vogel; Linnaea 11:198, 1837.
Nomes vulgares: caraoba-brava, no estado de São Paulo; caviúna, em
Minas Gerais e no Estado de São Paulo; caviúna-preta, no Paraná e no Estado de São Paulo; jacarandá-graúdo, jacarandádo-miúdo, jacarandá-rosa, marreteiro e nhacarandá, no Paraná; marmeleiro no Paraná, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina; e marmeleiro-do-mato no Rio Grande do Sul.
Etimologia: o termo Dalbergia é em homenagem ao médico sueco N. Dalberg (1730 —1830) (Marchiori, 1995); brasiliensis é porque é próprio do Brasil. O nome jacarandá é proveniente da língua tupi, como corruptela de ya-aca-r-anta, significando “árvore que possui madeira dura” (Bueno, 1986).
Regiões fito ecológicas: Dalbergia brasiliensis ocorre na Floresta Ombrófila Mista Montana.
Descrição
Forma biológica: arvoreta a árvore caducifólia, com 4 a 15 m de altura e 20 a 40 cm de DAP, podendo atingir até 20 m de altura e 50 cm de DAP, na idade adulta.
Tronco: cilíndrico, reto a levemente tortuoso e acanalado, nas árvores velhas. Fuste em média com 8 m de altura, variando de 2,5 a 13 m de comprimento (Ivanchechen, 1988).
Ramificação: racemosa e dicotômica. Copa alta, ampla, em forma de guarda-chuva.
Casca: com espessura de até 11 mm. A casca externa é acastanhada a castanho acinzentada, levemente áspera a moderadamente rugosa, com fissuras verticais pouco profundas e com desprendimento em placas irregulares, com muitas lenticelas horizontais.
A casca interna é de coloração amarelada, com textura fibrosa e estrutura laminada, com oxidação lenta (Ivanchechen, 1988).
Folhas: compostas, impar pinadas, raques com 12 a 15 cm de comprimento e 13 a 27 pares de folíolos