O Bosque do Jacarandá (Uberaba, MG) como espaço para o desenvolvimento de Educação Ambiental: A educação infantil e a Biopirataria.
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O Bosque do Jacarandá (Uberaba, MG) como espaço para o desenvolvimento de Educação Ambiental: A educação infantil e a Biopirataria.Projeto de extensão com interface na pesquisa em Educação apresentado para o aproveitamento na disciplina de Estudo e Desenvolvimento de Projetos I (EDPI), sob a orientação do Prof. Dr. Luís Gustavo da Conceição Galego.
Discentes: Alessandro de Jesus Sousa Bianca Patrícia de Oliveira Bruno Luan Silva Miriam Cristina de Almeida Bino Pedro Feres Garcia Barbara Queren
UBERABA, 2014
Revisão bibliográfica e justificativa
Para que se tenha um melhor conhecimento sobre a educação ambiental é necessário compreender os fatos que ocorrem no mesmo, para que a transmissão do conhecimento seja feita de forma mais clara e para que haja uma maior interação. (Carvalho, 2004)
Cerqueira e Francisco (2014) afirmam que a biopirataria consiste no ato da retirada ilegal de material genético, espécies de seres vivos e exploração da sabedoria popular de uma nação para a exploração comercial em outra, sem pagamento de patente.
O Brasil é um país com imensa biodiversidade, sendo um dos principais alvos do tráfico da fauna e flora. São arrecadados ilegalmente milhões de dólares com essa atividade, ocupando a quarta posição no ranking de transações ilícitas. Com avanço da biotecnologia, a possibilidade em patentear e a falta de leis, aumentou ainda mais a exploração dos recursos naturais existentes (AMBIENTE BRASIL, 2013).
As maiores retiradas acontecem em regiões como Norte, o Pantanal e Nordeste, regiões pobres do ponto de vista socioeconômico. Os biopiratas vendem as espécies capturadas, a maior parte para colecionadores, que por satisfação pessoal criam em cativeiro, ou comercializam internacionalmente para empresas com fins científicos. A perda com a extração é incalculável, causando a extinção de várias espécies silvestres, gerando um