Itinerários de antígona
“O Nome da Rosa”
O filme “O Nome da Rosa” se passa em um mosteiro Italiano, em 1327 (século XIV). Na trama, William de Baskerville, interpretado por Sean Connery, um monge franciscano, acompanhado do noviço Adosn de Melk, interpretado por Christian Slater, viaja para um remoto mosteiro da Itália a fim de tratar de assuntos relacionados às doações de parte das riquezas clericais. Porem, ao chegarem se deparam com uma série de misteriosos assassinatos, os quais os clerícos julgam serem fruto de ações realisadas por demônios.
Baskerville e Adosn passam a investigar os ocorridos e descobrem que todos os acontecimentos estão ligados a uma engimática biblioteca, na qual existe o maior acervo de livros da época e um livro oculto escrito pelo filósofo grego Aristóteles, cujo tema eram os risos.
O filme, gravado em 1986, proporciona ao telespectador a sensação de estar no mundo da Baixa Idade Média, com uma cenografia e fotografia muito fiéis aos relatos existentes sobre a arquitetura e sobre os costumes da época
Mais do que tudo, a obra faz uma crítica clarissima a Igreja Católica na época, que realisa fatos tais quais a manipulação da sociedade pobre e analfabeta; a tentativa de privar o conhecimento e ocultando livros, e a execução dos sete pecados capitais, alem de expor um confronto entre o misticismo e o racionalismo, com a disputa entre Baskerville e a Igreja.
Outra crítica feita pelo filme e a tentativa da igreja de manter o poder absoluto, não aceitando que pessoas comuns tivessem acesso aos fundamentos da religião, e nem questionacem ou fossem contra os mesmos. Os que o faziam eram severamente punidos, acusados de blasfemar, de bruxaria, de se oporem à igreja. A maior parte dessas pessoas era torturada até confessar essas acusações, e quando o faziam eram punidos com a morte.
Uma grande crítica ao passado negro da Igreja Católica e um conjundo de emoções, em volta de uma trama similar as histórias de Sherlock Holmes, “O Nome da Rosa” é