Iteração Homem Computador
Panorama
Durante os últimos 20 anos, a tecnologia tem avançado tanto que quase todo o mundo tem contato com sistemas computacionais de uma forma ou de outra (ubiqüidade).
Isto tem aumentado o espectro dos usuários, já que, longe de estes se restringirem aos técnicos em Eletrônica ou Informática, agora incluem pessoas priundas de qualquer área do conhecimento e de variados graus de conhecimento da tecnologia.
Um dos desafios da Interação Humano-Computador (IHC) consiste em se manter ao dia nos avanços tecnológicos e em assegurar que eles sejam aproveitados para levar ao benefício humano máximo.
A principal razão pela qual se investe em pesquisa na indústria na área de IHC é a busca do aumento da eficiência e a produtividade dos funcionários, e, consequentemente, de um maior ganho financeiro.
Por que se preocupar com a IHC?
Quando os computadores apareceram no cenário, na década de 1950, eram extremamente difíceis de usar e confusos. Isto acontecia por uma série de motivos:
· As máquinas eram muito caras e o custo do tempo humano era irrisório se comparado ao do equipamento;
· Os computadores eram usados apenas por especialistas (cientistas e engenheiros), que tinham familiaridade com o funcionamento de um programa;
· Não se sabia muito sobre como tornar os computadores e os sistemas fáceis de usar.
Hoje, a situação é completamente diferente:
· Os equipamentos eletrônicos estão ficando cada vez mais baratos;
· Os usuários emergem de diferentes áreas do conhecimento;
· Sabe-se muito mais acerca de como produzir sistemas fáceis de usar.
Assim, os sistemas devem ser projetados de forma a atender às necessidades e se acomodar às capacidades das pessoas às quais eles são endereçados.
Durante a explosão da tecnologia nos anos 70, a noção de interface-usuário, identificada à de interface homem-máquina, começou a se tornar uma preocupação dos projetistas de software.