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Itaú
(Itaú) refletem a sua posição de liderança no sistema bancário nacional; o fortalecimento de sua franquia de varejo (que lhe assegura acesso a fontes estáveis de funding e um mix diversificado de receitas); o seu balanço patrimonial líquido; o nível de capitalização adequado; e o bom histórico de eficiência e rentabilidade. Esses fatores deverão ajudar o Itaú Unibanco a superar o atual ambiente econômico mais desafiador e a elevação no risco de crédito em suas operações de empréstimos. Essas condições poderão pressionar mais as margens do banco caso seja necessário um acréscimo nas provisões de crédito. Outros fatores de restrição dos ratings incluem os riscos de integração e os riscos econômicos e de negócios inerentes às operações no Brasil.O banco consolidou sua estratégia de crescimento após sua fusão com o Unibanco em novembro de 2008, constituindo o Itaú Unibanco – o maior banco privado do Brasil e da América Latina. Acreditamos que a fusão melhorará o perfil de negócios do banco nos próximos anos, pois reforça o já forte reconhecimento da marca Itaú Unibanco e oferece oportunidades de vendas cruzadas e ganhos de sinergias, tanto em receitas como em custos. Por outro lado, vemos certos riscos de integração, uma vez que a administração do Itaú Unibanco está concentrando seus esforços na integração.
O Itaú Unibanco tem mantido o foco no controle de custos e despesas, e seu índice de eficiência de 50% compara-se bem ao dos pares domésticos, apesar dos esforços de integração dos dois bancos. Os ganhos de sinergias poderão evoluir mais esse índice. O Itaú Unibanco continua a se beneficiar de sua base de depósitos ampla e estável, que incorporamos em nossa análise como um aspecto forte dos ratings. O banco também manteve uma posição de caixa confortável, equivalente a quase 35% dos ativos totais (82% dos depósitos totais). O nível de capitalização do Itaú Unibanco é adequado e lhe possibilita atingir suas metas de expansão dos empréstimos de 10%-15% em 2009