Isótopos
Os isótopos radiativos têm aplicações em medicina sendo empregados no diagnóstico e tratamento de inúmeras doenças.
Ex: O isótopo tálio pode identificar vasos sanguíneos bloqueados em pacientes sem provocar algum tipo de dano.
Os isótopos estáveis são utilizados como marcadores biológicos, inócuos ao homem. A utilização de isótopos estáveis para determinação de aspectos do metabolismo protético é prática, inócua ao homem, podendo ser obtida a partir de amostras diminutas de plasma ou da proteína em estudo.
A medicina nuclear envolve dois usos distintos de radioisótopos: terapia e diagnóstico. No uso terapêutico, a radiação é empregada na tentativa de curar doenças. Algumas formas de câncer, por exemplo, podem ser tratadas por radioterapia. As células do tumor cancerígeno são destruídas pelos efeitos da radiação. Embora o feixe radioativo seja apontado precisamente sobre o tumor, diversos efeitos colaterais acompanham o tratamento. As células da mucosa intestinal, por exemplo, são particularmente susceptíveis à radiação, fazendo com que os pacientes sofram de náuseas e vômitos.
Hoje, técnicas mais modernas acoplam o raio-X ao computador; uma delas é tomografia computadorizada (CT), onde milhares de leituras de raio-X são obtidas, processadas, e então visualizadas em uma imagem tridimensional. Assim, a imagem obtida permite uma análise mais detalhada do problema, e permite diagnósticos mais precisos. Outra técnica muito empregada é tomografia de emissão positrônica (PET), utilizada para medir e investigar processos dinâmicos que ocorrem no corpo, tal como o fluxo sanguíneo, ou a taxa na qual o oxigênio ou a glucose são metabolizados. As varreduras por PET computadorizadas (SPECT) são capazes de detectar pequenas anomalias cerebrais, responsáveis por ataques epilépticos, e detectar constrições em vasos sanguíneos ou tumores ocultos. A figura ao lado, por exemplo, é o resultado de uma análise de SPECT do coração, mostrando o dinamismo de