Israel Antes da Guerra
No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu e dedicava-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros. Com o desenvolvimento das burguesias nacionais e da Revolução Industrial, no entanto, os judeus foram responsabilizados pelo desemprego em massa e pela concorrência com as classes dominantes. A partir daí, foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado disso foi a emigração para a Europa Ocidental.
Esta situação levou o jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, a criar o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. Este povo começou a colonizar o país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial.
Israel durante a primeira guerra
Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.
Acreditando nas promessas de Balfour, milhares de judeus foram para a Palestina, compraram terras e se estabeleceram em núcleos cada vez maiores. Neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam os judeus conquistarem boa parte das terras boas para o cultivo.Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos.
Israel durante a segunda guerra
Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.
Em 1936, quando os