Isomeria ótica
Isomeria óptica estuda o comportamento das substâncias quando submetidas a um feixe de luz polarizada, que pode ser obtida a partir da luz natural (não-polarizada).
Luz = agente físico (radiação eletromagnética – onda) capaz de excitar a nossa retina.
Luz não polarizada (natural) = ondas que vibram em vários planos. Luz polarizada = ondas vibram em um plano. Sistemas polarizadores = transformam a luz natural (não polarizada) em luz polarizada
B - Assimetria Molecular e a Isomeria Óptica.
I - Condições de ocorrência.
• Carbono com 4 simples ligações. • Molécula de geometria tetraédrica assimétrica.
• O carbono assimétrico é denominado de Carbono Quiral – costuma-se usar um asterisco (*) para destacá-lo. A molécula assimétrica é chamada de Molécula Quiral.
Exemplos:
• Butan-2-ol. • Ácido lático.
II – Análise do fenômeno.
• A molécula assimétrica apresenta imagem especular diferente.
• Imagem especular = imagem do objeto no espelho.
• Os isômeros ópticos são chamados de Enantíomorfos ou Enanciômeros.
Exemplos:
III – A luz polarizada e os enanciômeros.
• A luz polarizada ao atravessar um frasco contendo uma substância cujas moléculas sejam assimétricas, verifica-se especialmente que o plano de vibração da luz polarizada sofre um desvio. LUZ POLARIZADA.
Moléculas assimétricas
+ Rotação no sentido horário (direita).
Dextrógiro ou dextrorrotatório (d).
Do latim: dexter = direita.
LUZ POLARIZADA.
Moléculas assimétricas.
- Rotação no sentido anti-horário (esquerda).
Levógiro ou levorrotatório.
Do latim: Laevus = esquerda.
LUZ POLARIZADA.
Moléculas assimétricas.
Não ocorre desvio da luz polarizada.
Mistura racêmica
Opticamente inativa.
50% dextrógiro / 50% levógiro
Do latim: racemus = uva. • De uma mistura equimolar dos antípodas ópticos resulta a mistura racêmica,