Isolamento de patógenos das plantas
1- Introdução
Os fungos tiveram seu grupo reconhecido como um filo a partir da descrição dos cinco reinos descritos por “Whittaker” em 1969. Já em 1990, “Carl Woese propôs o agrupamento de cinco reinos estabelecidos por Whittaker em três domínios: Archaea, Eubacteria e Eukaria, onde o reino fungi faz parte do domínio Eukaria, que reúne todos os eucariontes. O isolamento de fungos é obtido em cultura pura, de forma complexa, pois o hospedeiro (planta) apresenta tecidos doentes. Quando obtido um organismo em cultura pura, nem sempre significa que ele seja o atual causador da doença. Existem vários meios para se fazer o isolamento, porém o mais utilizado é o BATATA-DEXTROSE-AGAR (BDA). O organismo é cultivado em uma placa- de-pétri, e observado o seu crescimento diariamente.
As plantas são as mais prejudicadas servindo de hospedeiro para os fungos, os fungos entram, se alimentam e servem de hospedeiro para outros fungos, e assim, causam deficiências que afetam diretamente na produção da planta. Existem dois tipos de métodos de se aplicar um isolamento, direto e indireto. O isolamento direto é feito de uma raspagem da matéria infectada com auxilio de um estilete. O isolamento indireto é a transferência para meio de cultura, de porções infectadas de tecido do hospedeiro. Varia de acordo com o órgão ou tecido infectado. O patógeno está dentro dos tecidos da planta sem produzir frutificações na superfície do órgão lesionado.
2- Objetivo da aula Isolamento de patógenos de plantas de duas formas: isolamento direto e isolamento indireto, para uma identificação de gênero e espécie de fungo.
3- Materiais utilizados
- A princípio foram utilizados diversos vegetais, folha, fruto caule e semente;
- Alça ou estilete de ponta fina, estilete de corte;
- Solução de hipoclorito a 10 %;
- Solução de álcool a 70 %;
- Placa de pétri;
- Pinça reta;
- Meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar);
- Caneta vitográfica;
- Filme