Isolamento de fungos
O isolamento de fungos pode ser feito diretamente a partir de algum substrato ou de um compartimento ambiental (ar, água, solo), utilizando vidraria (tubos de ensaio, placas de petri) e instrumentos (estiletes, pinças, agulhas) esterilizados, com a manipulação em uma zona de segurança próximo a uma chama e/ou em uma câmara de fluxo laminar. Para que ocorra o isolamento dos fungos, é necessário oferecer condições propícias para o desenvolvimento dos mesmos. O isolamento pode ser realizado a partir de câmaras úmidas (recipiente semifechado com fonte de umidade (ex. placas de petri forradas com papel filtro embebido com água destilada estéril) ou a partir de um meio de cultura sólido ou líquido, semissintético ou sintético (ex. tubos de ensaio ou placas de petri contendo meio de cultura). Os métodos básicos de isolamento são: direto e indireto. O isolamento direto é a transferência com auxilio de um estilete, de estruturas dos patógenos (hifas, esporos, rizomorfos, escleródios) direto do órgão infectado, quando a pretensão é trabalhar com esporos e a amostra não apresenta pode-se estimular a esporulação mantendo a amostra em uma câmara úmida (de um a três dias) . O isolamento indireto é a transferência para meio de cultura, de porções infectadas de tecido do hospedeiro. O isolamento indireto varia de acordo com o órgão ou tecido infectado. O patógeno está dentro dos tecidos da planta sem produzir frutificações na superfície do órgão lesionado. Para evitar a incidência de contaminantes, o material recém-infectado, que o patógeno se encontrar crescimento ativo. O isolamento de fungos dos tecidos de órgão não lenhosos, organismos saprófitos na superfície do órgão lesionado são eliminados pela desinfestação superficial de tecidos em solução desinfetante, o patógeno encontra-se no interior dos tecidos não é afetado pelo desinfetante a menos que o tempo seja longo.
Objetivo
Obtenção de fungos a partir do isolamento direto e