Isoflavonas
As isoflavonas são substâncias que possuem em comum a presença de uma estrutura derivada da 3-fenil-benzopiran-4-ona e as concentrações destes compostos são relativamente maiores nas leguminosas. As principais isoflavonas encontradas na soja e seus derivados são a daidzeína, a genisteína e a gliciteína, as quais se apresentam como várias formas de conjugados glicosídicos, dependendo da extensão do processamento ou fermentação.
A composição de isoflavonas, especificamente em soja, também está relacionada à variedade, condições de cultivo, condições de processamento da soja, seu efeito antioxidante está envolvido na formação de radicais livres, inibindo a produção de oxigênio reativo.
Dados experimentais e clínicos têm mostrado que as isoflavonas representam uma alternativa promissora na prevenção e no tratamento de muitas doenças, como o câncer, sintomas da menopausa, doenças cardiovasculares e osteoporose. Além da contribuição na prevenção de doenças, a soja participa da dieta humana através do consumo do próprio grão e de alimentos elaborados a partir deste, tais como óleos, farinhas, molhos, leite. As farinhas desengorduradas, e outros derivados proteicos, são também utilizados na produção de diversos alimentos industrializados, tais como produtos cárneos e de panificação, molhos e sopas. Tendo em vista a importância da soja e das isoflavonas para a saúde humana.
Isoflavonas
As isoflavonas são uma subclasse dos flavonoides e têm uma distribuição extremamente limitada, são componentes intrínsecos das plantas. Embora muitas plantas sintetizem isoflavonas a forma bioativa está contida em poucos vegetais de consumo humano, sendo a soja a maior fonte. São encontradas predominantemente na forma de glicosídeos, embora os tipos de isoflavonas biologicamente ativas são as formas agliconas.
Estrutura química da Isoflavona.
São conhecidas também como fitoestrógenos, são compostos derivados de plantas que exercem uma fraca atividade estrogênica no