Irlanda pós crise
1958: governo irlandês adota medidas neoliberais pioneiramente
Entrada da Irlanda na Comunidade Econômica Europeia em 1973
Salários (relativamente) baixos, economia em expansão da UE e o neoliberalismo atraem uma quantidade desproporcional de investimento estrangeiro que ajudaram a alimentar o crescimento econômico
Em alusão ao rápido crescimento econômico, a Irlanda chegou a ser chamada de "tigre celta"
Durante o ápice da economia muitas pessoas decidiram investir no mercado imobiliário e os bancos, vendo os preços das propriedades aumentando a cada dia, aprovaram inúmeros empréstimos e financiamentos.
Quase 25% do PIB da Irlanda vinha da construção civil, em contraste com os 10% numa economia normal
A Irlanda estava construindo metade do número de casa que o Reino Unido inteiro, que tinha 15x mais habitantes
O preço médio da moradia tinha aumentado 500% nos últimos 15 anos.
O mercado ficou repleto de moradias supervalorizadas
A procura diminuiu e, consequentemente, os preços das residências.
As pessoas não conseguiam mais pagar as suas parcelas no banco, o que gerou uma enorme dívida no país
A bolha imobiliária estoura em 2008, ano em que o país entrou oficialmente em recessão
O governo irlandês teve que assumir dívidas inteiras de bancos do país para evitar um colapso da economia.
Dois anos depois da crise, 32% do PIB eram dívidas, o que desvalorizava o Euro a Irlanda recebeu ajuda financeira de 85 bilhões de euros dos países da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para recuperar suas finanças.
O governo irlandês adota medidas de austeridade econômica que buscavam poupar as camadas com rendimentos mais baixos
Enquanto o setor de construção e os bancos estatizados ainda não se