iracema

José de Alencar elin as características físicas da personagem à paisagem, aos elementos da natureza, que também tornaram-se símbolos do país, tais como a palmeira, a "morenice" do povo brasileiro.
Iracema é anagrama de América, Iracema: filha de Araquém, virgem sagrada, forte, sedutora, heroína trágica.
Iracema: virgens do lábio de mel, que tinha os cabelos mais negros que as asas da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era mais doce que seu sorriso, nem a baunilha rescendia no bosque como seu hálito perfumado. Era mais rápida que a ema selvagem. Índia da tribo tabajara, filha de Araquém. Demonstrou muita coragem e sensibilidade. Revelou-se amiga, companheira, amorosa, amante e confiante. Renunciou tudo pelo amor de Martim. mudar: a Mayra era uma índia q não honrava sua tribo, ela era conhecida como a "alegria de todos" , era uma prostituta, uma das boas, a "loto esperada pelos federais", a comparação não e justa para Iracema, pois ela era guerreira,era mulher de verdade, q conhece um cara e se apaixona, não a Mayra q cada noite conhece vários, tirando proveito disso, a morte de Iracema vem de um parto sozinha, onde Martim a deixa sozinha para caçar e batalhar. ela morre de forma heróica salvando o filho e dando-o para o pai logo antes de falecer, já Mayra morre no Paraguai por uma rajada de tiros quando tentava fugir da policia, denunciada por um amigo.
O romance é narrado na terceira pessoa, mas o narrador está longe de se manter neutro e mero observador. Abundam os adjetivos reveladores de admiração, principalmente em referência à natureza brasileira e à Iracema. Em alguns momentos o narrador arrebatado chega a revelar-se na primeira pessoa: “O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu.”
Tais arroubos justificam-se pela colocação, no início da obra, de que essa é "uma história que me contaram nas lindas vargem onde nasci". Assim, Alencar justifica a intromissão da voz na primeira pessoa em uma obra narrada