Ionização
Quando um elétron é retirado, passa-se a possuir mais prótons no núcleo do que elétrons na eletrosfera. Isso torna o íon mais “rígido” que seu átomo original. A eletrosfera é atraída mais fortemente pelo núcleo, tornando mais difícil ainda, ou seja, aumentando a energia para a retirada de outro elétron. Caso seja retirado um segundo elétron, a força relativa do núcleo se torna maior e o terceiro elétron requer uma energia maior ainda.
Como tantas outras características, a Energia de Ionização é uma propriedade periódica, significa que ela oscila entre os períodos e grupos da tabela periódica. Ela pode ser medida em eV (elétron Volts) ou KJ/mol (Kilojoule/ mol).
Uma das maneiras de provocar essa ionização é a ionização térmica. Também conhecida como ionização de superfície, já que acontece na superfície de um metal aquecido gradualmente. Nessa superfície se encontra o material purificado que se deseja ionizar. O aquecimento do metal, gera energia suficiente para a retirada dos elétrons. A probabilidade de o processo acontecer, depende da temperatura do filamento, do material do filamento e, obviamente, da energia de ionização do material. Essa técnica é utilizada em equipamentos de espectrometria de massas. São utilizados geralmente por serem simples e baratos. Sua desvantagem é de que o metal não pode atingir temperaturas altas o suficiente para ionizar algumas espécies.
Variação periódica do potencial de ionização
Quando se trabalha com uma solução ácida ou básica, a ionização está diretamente ligada à força da espécie química. Um ácido forte, como HCl, tem um alto potencial de ionização. Isso significa que ele ira se dissociar