inês ferreira
Tenho um cetro no meu umbigo, entre a liberdade de ser a inércia e o máximo do perigo: a oscilação entre o melhor ou o pior. Oito ou oitenta. Chegaste para me pôr a viver com a tranquilidade de um quarenta, mas com a felicidade de um oitenta.
As noites acabam com um boa noite sentido .Cobrir-me nos lençóis a pensar no dia de amanha contigo ao meu lado. A minha vida contigo é uma hipérbole, mas sem o perigo.
Tudo acontece por uma razão, entre nós os dois prefiro desconhece-la e viver as palavras, os momentos, as borboletas, os abraços e a tranquilidade de saber que amanhã acordo e estás lá.
Há uma grande diferença entre o que realmente sou e o que digo, escrevo ou finjo pensar. A tua perspicácia é mel para os meus ouvidos.
As horas passam e o metro dos versos é a poesia de um dia que acaba mas não começa. De um beijo entre o teu abraço, nada do que eu dizia era o que eu queria.
E o teu sorriso. E o teu abraço.
E o tempo.
E... E... E..... (sem nada mais para escrever, tudo para viver, contigo ao meu lado.)