Invisibilidade do SUS

O texto trás a questão da invisibilidade do SUS perante os olhos dos brasileiros, que muitas vezes não sabem nem que fazem uso do mesmo e muito menos como ele funciona, mas que se mostram contrários ao sistema e a fim de critica-lo sem conhecimento para isso. Prova disso foram às pesquisas feitas pelo IPEA (instituto de pesquisa econômica aplicada) e pelo SIPS (sistema de indicadores de percepção social) que mostraram maior aprovação do SUS por quem declarou ser usuário e que ainda 34,3% afirmaram nunca ter utilizado o sistema, o que se mostrará insustentável no decorrer do texto.
Antes de mais nada, vale ressaltar que o SUS (sistema único de saúde), um dos maiores sistemas de saúde publica do mundo, foi criado pela Constituição de 1988 e regulamentado dois anos depois pelas leis 8.080 e 8.142, e é um sistema que visa à tática da prevenção na proteção e promoção da saúde e que hoje se encontra muito mais abrangente do que na sua formação inicial. O SUS é responsável pelo:
• Planejamento e desenvolvimentos de campanhas complexas de imunização responsáveis por erradicação, cobertura e controle de doenças,
• Prevenção e tratamento de DSTs através de sua prevenção, centro de testagens e aconselhamento (CTAs) além de acesso gratuito a remédios e acompanhamento médico e psicológico,
• Um dos maiores programas púbicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo, onde realiza 95% dos transplantes do Brasil.
• Terceiro maior banco de doadores de medula óssea (Redome) do mundo
• Medicamentos gratuitos ou com até 90% de descontos para toda população
• Atendimento móvel de urgência (SAMU) 24 horas
• Unidades de pronto atendimento (UPAs) também 24 horas
• Secretaria de Vigilância de Saúde
• Clinica da família
• Responsável pela produção de conhecimento através de pesquisas, e pela produção tecnológica, fortalecendo a indústria e a autonomia do país, produzindo 80% das vacinas e 30% dos medicamentos utilizados no SUS, gerando economia de R$ 170 milhões por ano.