investimentos
“A idéia revolucionária que define a fronteira entre os tempos modernos e o passado é o domínio do risco.” (BERNSTEIN, Peter L.).
O RISCO FAZ PARTE DO NOSSO COTIDIANO
Desde os mais remotos tempos, o homem procurou controlar os riscos que o cercavam. Recolhia-se às cavernas, desenvolvia habilidade guerreira, construía pequenas armas. Utilizava, mesmo sem ter consciência, técnicas e ferramentas para se proteger dos riscos daquele momento.
No mundo das finanças, isso não é diferente e toma uma dimensão de grande importância, pois implica o custo do capital utilizado e o retorno esperado.
Em qualquer investimento, é vital que o gestor analise os riscos envolvidos.
Gerir riscos é uma questão de sobrevivência!
2. RISCO NA ATIVIDADE BANCÁRIA
HISTÓRICO DO GERENCIAMENTO DE RISCO
Os dirigentes dos bancos centrais dos países mais ricos do mundo (G-10) reuniram-se, em 1974, na cidade de Basiléia (Suíça) e criaram um comitê com a finalidade de regulamentar as práticas das instituições financeiras dos países membros, dar maior estabilidade ao mercado e segurança para os investidores, clientes e governo.
COMITÊ DA BASILÉIA
O comitê, conhecido como Comitê da Basiléia, mesmo sem ter autoridade de supervisão supranacional formal, trabalha com as autoridades supervisoras de cada um dos países membros, para que suas propostas sejam discutidas, aceitas e implementadas nos sistemas financeiros de cada país.
O Comitê da Basiléia, desde a sua constituição, emite documentos que visa a redução de riscos no sistema financeiro e a estabilidade na atividade bancária internacional.
Em julho de 1988, foi publicado o “International convergence of capital measurement and capital standards” – o chamado “Acordo da Basiléia’’.
Esse acordo e suas alterações delinearam as regras que os bancos devem seguir para um eficaz gerenciamento dos riscos de crédito e de mercado. A estrutura apresentada pelo Comitê foi adotada como básica