Investimento Públicos na Educação
ADAM DA SILVA SABIÁ
INFLUÊNCIAS INTERNACIONAIS NA POLÍTICA
DE FINANCIAMENTO EDUCACIONAL BRASILEIRA:
UMA CONCEPÇÃO A PARTIR DA DÉCADA DE 70.
CAMPO DE CONFLUÊNCIA:
POLÍTICAS PÚBLICAS, MOVIMENTOS INSTITUCIONAIS E EDUCAÇÃO.
RIO DE JANEIRO
2011
TEMA E PROBLEMA – Introdução e Justificativa
Influências internacionais na Política de Financiamento Educacional Brasileira: Uma concepção a partir da década de 70.
Participando de uma palestra sobre o assunto Políticas Públicas no Brasil, ministrada pelo Pesquisador Nicholas Davies na FEBF/UERJ (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense), no VI Ciclo de Debates sobre Políticas Públicas em 2009, fui despertado a pesquisar sobre este tema, a fim de compreender: Como são elaborados os Planejamentos Educacionais referente ao Financiamento em nosso país? De que forma organismos e instituições internacionais influenciaram e ainda influenciam em nossas políticas de Educação? E como estas políticas chegam à gestão das escolas em especial da minha cidade, Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Durante a pesquisa, será perceptível entender, utilizando-se de Gohn (2005), que durante as décadas de 60 e 70, a educação brasileira atendia somente aos interesses associados ao capital internacional, através de reformas vinculadas ao regime militar. Em conseqüência disto, houve um avanço desordenado da educação, somando a alta burocratização e a queda na sua qualidade, o que impulsionou vários questionamentos a respeito deste modelo educacional. Em contra partida a este sistema, surgiram outras formas de educação, a chamada informal, através de experiências geradas pela prática do cotidiano de grupos sociais organizados, em movimentos e associações populares. Porém, a mudança de fato, começa acontecer nos anos 90, quando a sociedade civil aprende a se organizar e a reivindicar seus direitos de cidadania, tendo como auxílio à nova Carta