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Reservatório de petróleo ou zona de produção é uma formação rochosa permeável, porosa ou fraturada, em subsuperfície, que contém hidrocarbonetos em fase contínua, dentro de um mesmo campo, em quantidade e qualidade com aproveitamento econômico e de exploração tecnologicamente viável.
Os constituintes do petróleo podem ser divididos em duas classes: hidrocarbonetos propriamente ditos; e não hidrocarbonetos, que são derivados orgânicos sulfurados, oxigenados, nitrogenados e orgânicos metálicos. É encontrado também impurezas, tais como: Água: encontrada parcialmente em solução ou emulsão estáveis; Sedimentos: minerais sólidos insolúveis na água e no óleo; Sais inorgânicos: estão sob a forma de cloreto de sódio e magnésio, carbonato de magnésio; Ácidos orgânicos: ácidos naftênicos, ácidos lineares e ácidos cíclicos derivados do ciclopentano e cicloexano.
Os objetivos da Engenharia de Reservatório são:
Conhecer o fluido contido na rocha-reservatório;
Conhecer as propriedades da rocha-reservatório (porosidade, permeabilidade, capilaridade, saturação...);
Desenvolver modelo teórico do reservatório que traduz comportamento passado e previsão futura deste reservatório;
Conhecer os mecanismos de produção do reservatório;
Prever a vazão de produção e o volume de reserva de hidrocarbonetos;
Propor métodos de recuperação convencional ou especial.
Para entender melhor sobre reservatório é necessário o estudo das propriedades básicas, que são: Compressibilidade; Saturação; Permeabilidade absoluta; Permeabilidade efetiva; Permeabilidade relativa; Mobilidade.
A compressibilidade é calculada através da divisão entre variação fracional do volume sobre a variação da pressão. A rocha reservatório é porosa e esses poros estão cheios de fluidos que exercem pressão sobre as paredes dos mesmos, da mesma forma que o ar exerce pressão de dentro para fora em uma bexiga.
A saturação é o estudo do conteúdo do reservatório, ou seja, quanto de cada fluido