Investigações modernas da consciência
Darwin:
Charles Darwin, com a teoria da evolução, foi quem inicialmente passou a interpretar a consciência dos animais através do seu comportamento, buscando uma hipótese evolutiva para a consciência através da seleção natural, ou seja, como a consciência evoluiu nas diferentes espécies animais.
Freud:
Sigmund Freud também tem uma enorme importância na história da consciência, mas não por falar diretamente dela, mas sim da sua ausência, o que ele chamou de inconsciente.
Para Freud, muito do comportamento humano é derivado de mecanismos que estão fora do nosso universo consciente. Assim, acreditamos que a consciência é a ponta do iceberg num oceano de processos inconscientes.
Husserl:
Husserl teve um papel fundamental para a investigação do que chamamos de consciência. Até a sua época, uma forte corrente filosófica iniciada por Platão postulava que havia dois mundos: o das ideias (ideal) e o das coisas (real). O mundo das ideias era produzido pelo sujeito, e no mundo das coisas encontramos os objetos. Na fenomenologia de Husserl, essa dicotomia platônico-cartesiana não mais existe: da interação de um sujeito ideal e de um objeto real surge um fenômeno, e esse é a essência da relação, ou seja, sujeito e objeto não podem ser avaliados separadamente, mas sim como um fenômeno único e completo em si mesmo. Dessa forma, dois observadores podem ver um mesmo objeto e ter duas percepções completamente diferentes da mesma coisa, já que temos dois fenômenos. Assim, se tomarmos a consciência como objeto de estudo, não podemos esquecer que a mesma está ligada a um sujeito que a está