Investigação do Solo- método magnético
Quando se coloca um material na presença de um campo magnético, este corpo adquire uma magnetização na direção do campo que se anula quando ele é afastado da influência do campo. A esta magnetização dá-se o nome de magnetização induzida.
Este fenômeno pode ser entendido quando se imagina que o material é constituido por pequenos dipolos (no caso das rochas os dipólos são os minerais com características magnéticas) que se orientam na direção das linhas de força do campo aplicado ou indutor. Diz-se, então que ocorreu uma polarização magnética. Como resultado do alinhamento, o material passa a se comportar êle próprio como um dipolo.
A maioria dos minerais que compõem as rochas não apresenta propriedade magnética, entretanto, algumas rochas contêm minerais magnéticos suficientes para produzir anomalias magnéticas. Da mesma forma, alguns objetos produzidos pelo homemVI-7 podem gerar anomalias magnéticas como os materiais arqueológicos que contêm ferro (ferramentas e cerâmicas). É na medida dessas anomalias do campo magnético da Terra que se baseia o método magnético e que tem como objetivo fornecer informações da geologia de superfície e subsuperfície, com ampla ampla variedade de aplicações, desde levantamentos de pequena escala, como em engenharia e arqueologia, a estudos geológicos regionais com finalidade de prospecção de recursos naturais.
Nas proximidades de um ímã magnético, as linhas de campo magnético surgem como fluxo de linhas de um extremo a outro do ímã. A força F entre dois pólos magnéticos de intensidades m1 e m2 , separados por uma distância r é dada por
Onde μo e μR são constantes que representam a permeabilidade magnética no vácuo e a permeabilidade magnética relativa do meio que separa os pólos. A força é atrativa se os pólos são de sinais diferentes e repulsiva se eles têm o mesmo sinal.
O campo magnético B devido a um pólo de intensidade m a uma distância r do pólo, é definido como a força exercida por um pólo