Invenção das fraldas
Os problemas com as assaduras nos bebês nos acompanham ao longo dos séculos. No início, as fraldas frescas eram usadas por vários dias. Na época dos pioneiros do oeste americano, as fraldas molhadas raramente eram lavadas, apenas eram secadas em chaminés para depois serem utilizadas novamente. Os esquimós do Alaska usavam peles de animais recheadas de musgo. Os nativos americanos usavam peles de coelhos recheadas com pasto/capim. Os Armênios usavam um pano recheado com uma areia fina.
Tudo evoluiu quando se passou a estudar e entender as bactérias, os vírus e os fungos. Se não podiam eliminá-los, pelo menos, já era possível controlá-los. No início do século XX, as mães começaram a usar água fervida para lavar as fraldas.
Durante a 2ª guerra mundial, os países desenvolvidos requisitaram os serviços das mulheres para prover munições e artigos de guerra, então, surgiu o serviço de “lavagem de fraldas”, assim as mães podiam receber suas fraldas fresquinhas após um longo dia de trabalho fabricando aviões e tanques de guerra.
A invenção da fralda descartável, assim como muitos outros inventos, não foi possível atribuir a uma única pessoa, pois foi o resultado de um somatório de pequenas melhorias.
Em meados dos anos 40, em função da escassez do algodão provocada pela guerra, foi lançada na Suécia a primeira fralda descartável no mundo. Também, nesta mesma época, nos EUA, uma ama de casa de Westpot chamada Marion Donovan inventou uma capa impermeável para proteger a fralda da saída de líquidos. Esta capa era feita dos restos de cortinas de banheiro e no seu interior se