Introdução à weber

O USO DO PODER NAS ORGANIZAÇÕES

A famosa frase "Sabe com quem você está falando?" faz com que você se lembre de quê? De uma pessoa famosa? De algum aspirante ao sucesso? Ou do seu superior?

Os tempos mudaram, e o chefe de hoje não é mais aquele profissional que bate na mesa e toma todas as decisões sozinho. O estilo de liderança se tornou participativo.
Para aumentar o nível de consciência crítica dos executivos sobre este estilo de liderança que predomina atualmente no mercado, a Fundação Dom Cabral realizou um estudo com mais de 1.000 executivos brasileiros sobre o impacto da cultura brasileira (ou até de regiões dentro do Brasil) na cultura das empresas. "As práticas autoritárias estão se tornando cada vez mais excludentes, em especial numa sociedade politicamente aberta como a nossa, que utiliza a diversidade como fator de agregação", afirma Betânia Tanure, professora e pesquisadora da Fundação Dom Cabral. De acordo com Betânia, independentemente da maneira como as empresas lidam com a realidade cotidiana e com o poder, elas sempre agem impactadas por diferentes estilos de liderança, que também determinam seu modelo de gestão. "O objetivo deste estudo é fazer com que cada empresa e cada executivo possa refletir sobre a convergência do seu discurso, na maioria das vezes, idealizado, com a prática do cotidiano", acrescenta.

ALGUNS RESULTADOS IMPORTANTES DA PESQUISA

• A região Nordeste do Brasil apresenta indícios mais fortes de autoritarismo.
• Apesar das diferenças regionais, existem uma unidade nacional em relação à liderança.
• O modelo de liderança almejado se baseia em três palavras-chaves: sociedade, organização e indivíduo.
• Cerca de 68% dos trabalhadores brasileiros trabalham durante os finais de semana e trabalham cerca de 12 horas por dia durante a semana.
• A falta de tempo para se atualizar por excesso de informação traz ansiedade e estresse aos profissionais.
• A maioria dos trabalhadores tem sua vida pessoal