Introdução e conclusão sobre Aristóteles

321 palavras 2 páginas
Introdução
Maior filósofo da Antiguidade, talvez o maior de todos os tempos, Aristóteles nasceu em Estagira, então na Macedônia, em 384/383 a.C. Ingressou muito jovem na Academia de Platão, em Atenas, e lá passou vinte anos. Viajou bastante pela Ásia Menor, educou Alexandre, o Grande, e fundou o Liceu, seguindo o modelo platônico de amizade e liberdade para os alunos, com um espaço – o perípatos – destinado a caminhadas em grupo. Estabeleceu ali um museu de história natural e uma biblioteca de mapas e manuscritos, usados em um extenso programa de pesquisas. O platonismo é o núcleo em torno do qual se constitui a obra aristotélica. Porém, ao contrário de Platão, Aristóteles dedicou-se tanto à filosofia pura quanto às ciências empíricas, coletando e classificando informações sobre a natureza e os seres vivos.
Conclusão
“Mestre dos que sabem”, assim se lhe refere Dante na “Divina Comédia”! Com Platão, Aristóteles criou o núcleo propulsionador de toda a filosofia posterior. Mais realista do que o seu professor, Aristóteles percorre todos os caminhos do saber: da biologia à metafísica, da psicologia à retórica, da lógica à política, da ética à poesia. Impossível resumir a fecundidade do seu pensamento em todas as áreas. A obra aristotélica só se integra na cultura filosófica europeia da Idade Média, através dos árabes, no século XIII. Aristóteles é o criador da biologia. A sua observação da natureza, sem dispor dos mais elementares meios de investigação, apesar de ter hoje um valor quase só histórico não deixa de ser extraordinária. O que mais o interessava era a natureza viva. A ele se deve a origem da linguagem técnica das ciências e o princípio da sua sistematização e organização. O contributo ordenador de Aristóteles será definitivo. Ele estabelecerá as características e os fins da tragédia. Uma das suas leis estender-se-á, por séculos até aos nossos dias, a todo o teatro: a regra das três unidades. Ação, tempo e lugar.

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