Resenha do filme "12 anos de escravidão" (Psicologia Social)
O filme é embasado em fatos que geram polêmicas até os dias atuais, pois quantas vezes acabamos por discriminar ou ter preconceitos negativos quando se fala de raça, cor da pele? Quem não tem preconceito ou até mesmo discriminação dentro de si? Preconceito e discriminação andam juntos, pois um, por muitas vezes, gera o outro, seguido de um estereótipo, claro.
Então, pois bem, Salomon era um escravo liberto e sofreu discriminações absurdas, preconceitos incondicionais, foi estereotipado inúmeras vezes. Isso tudo por simplesmente ser bem sucedido e, claro, negro que, para a sociedade mentalista da época, era um “ultrage”, um fato fora do comum. Foi raptado para ser escravizado novamente por conter características que, na época (e até hoje, em alguns lugares específicos), o definia como fraco mentalmente, inferior, submisso, o “burro de cargas” capaz de realizar tarefas que os denominados “brancos” não tinham obrigação de cumprir, já que estes possuíam o poder do domínio diante desses “fracos”.
Salomon foi submetido a torturas físicas e psicológicas – discriminação – mesmo demonstrando ser igualmente capaz, como qualquer pessoa, qualquer “branco”.
Durante doze anos de sua vida, foram retiradas dele muitas questões que já são consideradas torturas psicológicas, sem ao menos sofrê-las por seu “patrão”. Salomon foi obrigado, além de trabalhar, a perder o desenvolvimento de seus filhos e a convivência com sua amada mulher.
Após sofrer gravíssimos ataques físicos, ser traído quando pedia ajuda pela primeira vez, surge um outro alguém – um “branco” – que foi capaz de se libertar dos estereótipos, preconceitos e discriminações estabelecidas na época e ajuda o pobre sofredor a ser retirado novamente da vida de escravidão.
O que aconteceu com Salomon ainda ocorre. Mesmo que muitos digam ser “sem preconceitos” ou “sem discriminações”, acabam por selecionar (estereotipar) os que, para eles, são aqueles que seguem o “padrão” (ou não) - que causa