Introdução a história do rio grande do norte
Índios, terras e armas: a luta pelo território (séculos XVI e XVII)
“A Conquista portuguesa”
“O Rio Grande do Norte é o único estado da federação no qual não viveriam mais indígenas. Entretanto, o nosso estado foi o principal palco de um dos maiores e mais longos conflitos armados envolvendo índios e brancos de todo o período colonial da história do país – a chamada Guerra dos Bárbaros” (pag.19)
“Quando os europeus chegaram as terras americanas, naqueles territórios que vieram mais tarde a construir o Brasil, encontraram homens e mulheres que foram por eles chamados de índios, Essa expressão, que se consolidou com o tempo, tinha origem no fato do que, ao aqui chegaram com suas caravelas, estavam na verdade procurando um caminho através do Oceano Atlântico para as Índias, grande área econômica no Oriente, com a qual se faziam importantes trocas comerciais” (pag.19)
“De maneira geral, os povos indígenas do Brasil – tanto desaparecidos quanto os sobreviventes – são classificados, pelo critério linguístico, atualmente, em quatro grandes grupos: o tronco Tupi, dividido em sete famílias de línguas; o tronco Macro-Jê, com nove famílias; o tronco Aruaque e, por ultimo, um grande grupo de línguas consideradas independentes e ainda não classificadas” (pag.20)
“Dentre as tradições culturais dos Potiguara estava a antropofagia, praticada com prisioneiros feitos em guerras movidas contra tribos inimigas. A antropofagia fazia parte, portanto, de seu sistema de ritos, mitos e crenças”(pag. 21)
“O primeiro contato com o homem branco se deu entre os Tupi-Potiguara que habitavam o litoral leste, visto que foi aí que aportaram as primeiras embarcações vindas do outro lado do Oceano Atlântico” (pag.23)
“ Neste quadro de luta entre diferentes nações europeias pela hegemonia colonial, chegaram ao litoral norte-rio-grandense os primeiros navegadores, corsários franceses em busca de pau-brasil, árvore