introdução a filosofia
Departamento de Enfermagem
Disciplina: Introdução à Filosofia
Aluno (a): __________________________________________________
As conotações essências da Filosofia Antiga
A filosofia como “amor pela sabedoria”
Conforme a tradição, o criador do termo “filo-sofia” foi Pitágoras, o que, embora não sendo historicamente seguro, é, no entanto, verossímil. O termo certamente foi cunhado por um espírito religioso, que pressupunha ser possível só aos deuses uma “sofia” (“sabedoria”), ou seja, a posse certa e total do verdadeiro, enquanto reservava ao homem apenas uma tendência à sofia, uma contínua aproximação do verdadeiro, um amor ao saber nunca totalmente saciado – de onde, justamente, o nome “filosofia”, ou seja, “o amor pela sabedoria”.
Todavia, o que entendiam os gregos por essa amada e buscada “sabedoria”?
Desde seu nascimento, a Filosofia apresentou três conotações referentes:
a) Ao seu conteúdo
b) Ao seu método
c) Ao seu objetivo
a) O conteúdo da Filosofia
No que se refere ao conteúdo, a Filosofia quer explicar a totalidade das coisas, ou seja, toda a realidade, sem exclusão de partes ou momentos dela. A Filosofia, portanto, se distingue das ciências particulares, que assim se chamam exatamente porque se limitam a explicar partes ou setores da realidade, grupos de coisas ou de fenômenos. E a pergunta daquele que foi e é considerado como o primeiro dos filósofos – “Qual é o princípio de todas as coisas?” – mostra a perfeita consciência desse ponto. A Filosofia, portanto, propõe-se como objeto a totalidade da realidade e do ser. E, como vimos, alcança a totalidade da realidade e do ser precisamente descobrindo a natureza do primeiro “princípio”, isto é, o primeiro “por que” das coisas.
b) O método da Filosofia
No que se refere ao método, a Filosofia procura ser “explicação puramente racional daquela totalidade” que tem por objeto. O que vale em Filosofia é o argumento da razão, a motivação lógica, o logos.