introdução a filosofia
Introdução à filosofia significa: introduzir (pôr em curso) o filosofar. Mas como devemos realizar tal tarefa? Não podemos ser de modo algum transpostos pata o estado do filosofar por meio de um truque qualquer, uma única técnica ou um passe de mágica.
A filosofia deve tornar-se livre em nós, ela deve tornar-se a necessidade interna de nossa essência mais própria, de modo a conferir a essa essência a sua dignidade mais peculiar. No entanto é preciso que venhamos a acolher em nossa liberdade aquilo que deve se tornar livre em nós dessa maneira: Nós mesmos precisamos tomar e despertar livremente o filosofar em nós.
De que outra maneira podemos então conquistar uma compreensão prévia da filosofia, uma compreensão de que carecemos se é que o filosofar não deve ser um processo cego, mas um agir levado a termo em meio à liberdade? Precisamos evidentemente buscar essa pré-compreensão do filosofar na forma que já está predelineada para nós pela própria essência do filosofar. Nosso saber quanto a isso se resume agora a uma afirmação: O filosofar pertence ao ser aí humano como tal “nesse” como tal ele acontece e tem a sua história. Mas se não estamos simplesmente vagando por aí, em parte para aprender toda a sorte de uma maneira nova, então é preciso que algo tenha se decidido em nós. Toda e qualquer decisão relativa á existência é uma irrupção no fundo do ser-aí.
Ciência e liderança, formando uma unidade, são, por conseguinte os poderes aos quais o nosso ser-aí está agora sujeito- se é que ele possui realmente alguma clareza quanto a isso. E tal sujeição não deve ser entendida no sentido de um episódio fugaz, mas como um estágio único que determina essencialmente o caráter peculiar de nosso ser aí.
Assim, a tarefa de conquistar uma pré-compreensão da filosofia a partir dos poderes que determinam agora o nosso ser-aí não implica senão levantar a seguinte questão: Como a filosofia se relaciona afinal com a liderança, como a visão do mundo e