Introdução Teórica relatório teorias dos erros
Quando uma medição é realizada, compara-se um objeto a uma unidade associada ao instrumento de medição. As medidas podem ser diretas, cujo resultado é a leitura de sua magnitude mediante o uso de instrumento; e indiretas, que são as que resultam da aplicação de uma relação matemática que vincula a grandeza a ser medida com outras diretamente mensuráveis. Elas, entretanto, estão sujeitas a erros que normalmente não se consegue eliminar, pois estão associadas ao próprio processo de medida. Portanto, o resultado é considerado verdadeiro com certa margem de incerteza. Incerteza, pois, ao medir-se um objeto várias vezes, dificilmente obtêm-se mesmos resultados. A Teoria dos Erros é a responsável por obter o valor da medição em um experimento o mais próximo possível do valor verdadeiro, com o erro cometido estimado.
Quando se repete várias vezes a medida de uma mesma grandeza, nem sempre se encontra valores iguais. À diferença entre o valor obtido em uma medida e seu valor real dá-se o nome de erro. Este pode ser atribuído a fatores como o método de medida empregado, o instrumento utilizado, a habilidade do operador em efetuar a medida e o meio ambiente. A incerteza é uma estimativa da faixa de valores dentro na qual se encontra o valor verdadeiro da grandeza. Temos, então, que o erro é a diferença entre o valor medido e o valor real; e o desvio é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e um valor adotado que mais se aproxima do valor real.
O erro é inerente ao processo de medida, sendo o valor medido geralmente indicado na forma: x = x* (1)
Onde x* é o valor observado em uma única medida ou valor médio de uma série de medidas, e é a incerteza da medida.
Os erros podem ser classificados em grosseiros, sistemáticos e acidentais.
Os erros grosseiros ocorrem devido à falta de